E depois de todo o sofrimento e mil pontos onde antes havia uma pinta feiosa, a dermatologista olha pra você e diz "Tudo bem, nem vai ficar cicatriz."
quinta-feira, 25 de março de 2010
quarta-feira, 10 de março de 2010
to boldly go where no ananda has gone before
Achei um meme bonitinho chamado I Surrender outro dia no Livejournal. Várias pessoas deixam um prompt qualquer na comunidade e alguém escolhe um prompt e transforma isso num projeto de série de televisão, com um plot, personagens, atores e tudo mais. Divertido, inútil e fofo, ou seja, eu quero. Dois prompts em especial me seduziram:
"In the big city library, what happens when the lights go out?"
e
"A fictional city that is alive and can interact with the people living in it."
Meio que tenho ideias (é feio ideias sem acento, né, mas já acostumei) sobre os dois, mas coisa bem besta, vou demorar algums dias pra pensar nos personagens e atores ideais e backgrounds pra todo mundo etc etc etc. Não acho que tenho imaginação suficiente pra fazer os dois, então, caros leitores, qual acham mais interessante e full of whimsy? Qual seriado inventado por uma menina entediada de 15 anos vocês assistiriam? Discorram.
terça-feira, 2 de março de 2010
If I had the chance I'd ask the world to dance
Sabe quando o Holden diz no Apanhador no Campo de Centeio que toda vez que alguma garota faz alguma coisa bonita ele se apaixona um pouquinho por ela? Eu me sinto assim esses dias, meu coração se enchendo de ternura cada vez que um garoto faz alguma coisa bonita ou boba ou fofa.
Acontece quando descubro que um garoto consegue cantar todas as músicas de Alladin, ou quando ele sabe frases de Zoolander. Acontece toda vez que vejo um cara de sweater vest na rua. Quando algum amigo me beija na testa, ou no nariz - eu me apaixono um tiquinho por eles. Toda vez que algum garoto me olha meio tímido (porque os garotos não olham meio tímidos para ninguém esses dias?), mesmo que ele não seja muito bonito, uma parte de mim gosta dele.
(Nunca tenho arroubos de paixão por ninguém, são sempre esses amores pequenininhos, que normalmente passam em alguns minutos. As pessoas não conseguem ser tão amáveis por mais que isso.)
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Hoje, aliás, fui pagar uma conta para minha mãe na faculdade onde meu colégio é integrado, e a caminho da tesouraria passei por um garoto, moço? Não sei, devia ter uns 18, 19 anos. Ele estava sentado num banco na frente da praça de alimentação, e suas pernas eram longas e magrelas demais para seu corpo. Ele não era bonito, you know, tinha aquele rosto de garoto muito novo num corpo grande demais pra ele. Então, esse moço (vou chamá-lo de, hm, Teobaldo a partir de agora), ou Teobaldo, está sentado na posição mais ridiculamente casual já conhecida pelo homem. Teobaldo usa uma roupa meio formal, sapato de couro e um paletó, e ele tem um cigarro atrás da orelha. Aí eu passo na frente dele, né, e ele simplesmente tira o cigarro de trás da orelha e acende. Mas ele faz isso de um jeito tão pomposo e dramático, com tanta fleuma em seu ser, e a cena é tão ridícula - que eu juro que naquela hora eu me apaixonei um pouquinho por ele.
God bless you, Teobaldo, e seus tornozelos magrelos. God bless you.
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