domingo, 25 de abril de 2010

Accept the mistery.


Minha identificação com o tema de Um Homem Sério é maior do que gostaria. Assim como no filme, eu tenho a sensação de que nunca, nunca entendo o que está acontecendo. A minha reação quando me dizem alguma coisa importante é sempre na linha do "wha- what? why?". E como diz o Larry, mesmo que você não tenha certeza de nada (o que você nunca vai ter), ainda vão te cobrar isso na prova. O que no caso seria a prova da vida, or something.

Eu tento não me importar com o fato de nada nunca fazer sentido e todo mundo menos eu ser louco, mas é difícil. O porquê das coisas ainda me satisfaz mais do que sei lá, a simples e pura existência delas. Aquela história do rabino, por exemplo, me doeu no coração. Eu só quero respostas, meu Deus, não histórias sobre mensagens em dentes de goys.

O conselho do pai do aluno coreano é meu novo lema. Eu estou tentando, sabe, accept the mystery, mas ainda tento entender o quê diabos aqueles dentes significavam.



quarta-feira, 7 de abril de 2010

Obrigada, Buddy.


Passei pela Zara com umas amigas outro dia e enquanto elas foram direto para a área adolescente eu fiquei rodando entre a área infantil e a de senhoras. E isso basicamente explica o meu ~~**estilo~`**.

A linha que separa os dois tipos de roupa é bem mais tênue do que deveria, aliás. Meio termo e modernidade, vocês não me pertencem.

(Tenho sorte do Buddy Holly sempre elogiar minhas escolhas, tho. Ele sempre me diz que sou uma mistura de Annie e Bea Arthur com uma pitadinha de cantora indie.)

Obrigada, Buddy.



You're so squaaaaaaare (BABY I DON'T CARE)


terça-feira, 6 de abril de 2010

are you the doctor?


Eu me sinto meio culpada quando sou injusta com objetos inanimados. Não consigo colocar um livro meu em cima da mesa sem colocar outro que acho tão bom quanto do lado dele, porque coitado, ele iria se sentir magoado. Quando arrumo meus bonequinhos na minha estante eu tento não deixar nenhum deles muito afastado ou atrás de todos os outros, mas algum deles sempre me parece meio miserável (o Jack Skellington, normalmente).

Agora uma pergunta: como uma pessoa que se culpa pela infelicidade de suas canetas se sente vendo Doctor Who?

Muito, muito mal.

Não que eu fique triste com as coisas trágicas que acontecem per se (tá, eu fico.). Mas é que o fato de eu ficar empolgada e toda amorzinho com um novo Doctor me faz sentir menos leal ao antigo. Aconteceu do Nine para o Ten, e agora do Ten para o Eleven. O sentimento piorou depois do primeiro episódio dessa nova temporada, que foi awesome. Toda vez que eu olho uma foto do Ten no tumblr eu vejo aqueles olhos me julgando, poxa. Me sinto como uma menina indie que desiste de sua banda preferida porque uma mais nova e ainda mais indie apareceu.

Não sei como as pessoas conseguem lidar com esse sentimento por mais de 40 anos e por 11 Doctors diferentes. É muito investimento emocional, cara. Tenho dois, quase três, e não sei mais o que fazer com eles.