Minha identificação com o tema de Um Homem Sério é maior do que gostaria. Assim como no filme, eu tenho a sensação de que nunca, nunca entendo o que está acontecendo. A minha reação quando me dizem alguma coisa importante é sempre na linha do "wha- what? why?". E como diz o Larry, mesmo que você não tenha certeza de nada (o que você nunca vai ter), ainda vão te cobrar isso na prova. O que no caso seria a prova da vida, or something.
Eu tento não me importar com o fato de nada nunca fazer sentido e todo mundo menos eu ser louco, mas é difícil. O porquê das coisas ainda me satisfaz mais do que sei lá, a simples e pura existência delas. Aquela história do rabino, por exemplo, me doeu no coração. Eu só quero respostas, meu Deus, não histórias sobre mensagens em dentes de goys.
O conselho do pai do aluno coreano é meu novo lema. Eu estou tentando, sabe, accept the mystery, mas ainda tento entender o quê diabos aqueles dentes significavam.
HAHAHA, é completamente desesperador descobrir que você é ninguém mais e ninguém menos que o Larry. E se te tranquiliza, minha sensação também é a de não estar entendendo absolutamente nada nunca.
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Noves fora minha adoração pelos Coen -- salve salve --, O Homem Sério é o melhor filme que tive a oportunidade de ver este ano no cinema, uma parábola kafkaniana-judaica da história de Jó ao som de Jefferson Airplane ( maravilha de cena: http://www.youtube.com/watch?v=IVajZo_VgLc), não pode ser melhor.
ResponderEliminare curti demais o blog =)
beijos