quarta-feira, 5 de agosto de 2009

hiato.


Tava pensando em como queria ter uns textos antigos salvos no computador. Tinha alguns no meu outro, todos escritos quando tinha 12/13 anos, mas acho que fiquei com vergonha e acabei deletando eles. Tenho a impressão de que alguns deles eram bem bons, até. Um deles era uma história sobre um trapezista num circo meio mágico. Outro era sobre um rapaz bobo que entrava num cassino com uma carteira falsa e encontrava um jogador de pôquer, e pedia para ele ensinar os ~~**segredos das cartas~~***. E o jogador era, se não, o próprio Arlequim. (esse tinha uns quotes especialmente bons, acho)

Os únicos que tenho aqui são sobre um quadro mágico e outro sobre livros assassinos, que não faz sentido at all. Alguns trechos soltos. E um mela-cueca, que ganhou o concurso literário da minha escola na sexta série, HAHA. Mas era de uma época em que pensava que gostava de coisas muito mela-cuecas e Clarice Lispector e música brasileira, então tenho um pouquinho de vergonha. Mas eu tinha 12 anos, então tá ótimo.

Hoje em dia não consigo mais escrever nada, zip, zero, nilch, rien. Nothing. Não tenho ideias. Tudo me parece brega, ~`*srs business~** demais, ou simplesmente errado. Sou uma daquelas escritoras que não escrevem, e acho que isso é uma das coisas que mais me entristece.





"Algumas pessoas têm a eterna sensação de que estão perdendo algo. Há sempre uma voz no fundo de suas cabeças dizendo Olhe à sua volta e Preste atenção e Eu não acredito que você não viu isso. Elas sabem, sentem (apesar de tentarem se convencer do contrário) que há, em qualquer canto escondido do mundo, algo verdadeiramente interessante. Está lá, sempre esteve. Algumas pessoas passam sua vida inteira com esse sentimento, e é triste o jeito como elas anseiam por algo que não sabem muito bem o que é.

 Mas elas esperam. Elas sempre esperam." 

         

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