domingo, 28 de fevereiro de 2010

livros usados are AWESOME


(Encontrado em um uma edição usada de Correntes do Espaço, de Isaac Asimov)

Endereço de cristo
Avenida do amor
Edifício da esperança
Nº da generosidade e doação
Elevador da fé
Sala da húmanidade [sic]
Bairro da alegria
Cidade do Reino de Deus
Codigo Postal- Evangelho
Telefone- vida sacramentada
País- coração dos homens.


terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Ozymandias se orgulharia.


Meu cabelo está parcialmente lilás. Foi um completo acidente envolvendo violeta genciana demais, ambição por um cabelo branco e pouco creme. Um erro da matrix fez com que ao invés dele ficar todo manchado num tom de roxo-gótico, mechas perfeitinhas e clarinhas aparecessem.

Me like it. Queria ter fotos bonitas dele assim, provavelmente vai sair em uma semana e não vou ter a habilidade para fazer de novo.



E seguindo o resto dos updates sobre a minha vida, acho que vou participar do SiNUS esse ano. É uma simulação desses encontros de países para alunos do Ensino Médio. Não é uma coisa que eu faria normalmente, mas fiz uma mini-lista mental de prós e contras (ou só dos prós, na verdade) que é a seguinte:

-Usar roupas sociais durante uma semana
-Irritar os nerds que também foram indicados
-Irritar os nerds de outros colégios e estados nos debates
-Treinar meu inglês
-Usar todo meu conhecimento de filha de presidente de ONG/Hippies para o mal
-Defender algo por qual não tenho o mínimo interesse
-Fingir que sou o Adrian Veidt em qualquer momento possível.

A lista tem mais alguns itens sobre os nerds, mas todos envolvem esmagar os sonhos deles enquanto sou bem gentil e cordial ou algo do tipo. Achei melhor não incluir.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

da arte de se comunicar por GIFS


Ananda durante as férias:
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Ananda após o início das aulas:
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A partir de hoje só atendo por Dona Marocas. Grata.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

“I’m home,” my heart sobs in my veins


Coisas que fiz hoje (em ordem):

-Falei "alons-y, Alonso!"
-Fiquei brava.
-Li um pouco de Little Nemo.
-Vi um homem de saia longa na rua. Não era um travesti. Era um hippie, acho.
-Descolori meu cabelo todo.
-Ganhei um picolé. Um caro.
-Fiquei brava de novo.
-Simulei um comecinho de choro, aí virei macho de novo e parei.
-Voltei ao meu cardápio triste de dieta. (man up, Ananda.)
-Fiz pin curls (tortos) e coloquei um lenço de seda na cabeça.
-Me inscrevi de novo no coral do colégio.

-

Decidi usar salto alto em todas oportunidades possíveis. Dizem que só se aprende através da dor, e não consigo pensar em nada que eleve mais espiritualmente do que a dor de um pé após um dia de salto fino. É a combinação perfeita de estética, penitência e auto-controle. Melhor que um cilício, e mais bonito.

(Ps: Fui pesquisar sobre o cilício, já que não lembrava o nome direito. Escrevi Sísifo. Ah, velha mitologia grega, pregando peças no meu subconsciente. Aí lembrei do nome certo e fui para a página do wikipedia, onde descobri que um dos maiores exportadores de cilícios foi o Convento das Carmelitas Descalças de Santa Teresa. Haha. Esse tipo de coisa sempre me deixa mais feliz.)



quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Allons-y, Alonso!


Tem uma outra Ananda na minha sala. Isso é um acontecimento inédito, altamente improvável e que nunca mais vai acontecer. Já conhecia umas três ou quatro Anandas pela cidade, mas uma na minha sala me faz sentir um pouco como se tivesse na Twilight Zone.
O chato de ter um nome diferente é que você se sente que ele é muito seu, sabe. É fácil as pessoas te encontrarem e saberem quem você é. Sempre me senti mais singular que uma, digamos, Juliana, ou Taís. Aí chega uma outra Ananda bem na minha sala, poxa. Acho palha.

E não ajuda nem um pouco o fato de minha querida amiga (não mencionarei nomes) falar "Ananda"a cada cinco minutos só para as duas olharem e ela rir. We are not amused, Ráffila. (ops.)

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Comecei a ver Doctor Who e Torchwood de verdade esses dias. É divertido e um pouco diferente. Ingleses são estranhos, né? Estranhos e engraçadinhos. A ficção científica deles é estranha. Quer dizer, uma nave quadrado-de-polícia-azul que cresce do chão? Uma chave de fenda sônica e um cara witty e imortal chamado Doctor? Madame de Pompadour sendo perseguida por robôs-relógio e uma nave espacial? Estranho, cara.

Gosto um pouco menos de Torchwood, mas acho muito bom do mesmo jeito. E é ainda mais estranho, porque é tipo um The X-Files ou Fringe, só que gay, bem gay. É um seriado de ficção científica, a coisa mais de menino que se possa imaginar, mas... gay. Do tipo com beijo e cenas de quase-sexo. É engraçado, cara. Me dá vontade de apertar as bochechas do escritor e ficar falando "Oh, you, british people." Já sei dos spoilers do Children of Earth, mas tento não pensar muito sobre isso. Prefiro continuar vendo o Jack dando em cima de todo mundo, muito obrigada.

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Meus gostos estão muito confusos ultimamente. Não tenho mais tanta certeza do que gosto ou não gosto, do que é socialmente aceitável gostar, etc. Ainda gosto de Caio Fernando de Abreu? Já foi bom? Porque tenho tanta coisa dele? É chatice minha achar meio breguinha agora? Será que ainda tenho saco pra assistir House? E Skins? Porque fico com vergonha de gostar de alguma coisa que o ASS não gosta? Será que escuto músicas de musicais demais? Porque não consigo mais ler como antigamente? Cat Power é chato? E música brasileira? Ainda vou ouvir alguma música do Coldplay espontaneamente? Vou sempre odiar tudo que meu professor de literatura fala? São tantas, tantas perguntas.