quarta-feira, 18 de novembro de 2009

HELL'S BELLS, TRUDY


Sonho com um mundo em que posso dizer para qualquer pessoa e a qualquer momento o quanto gosto de Mad Men. No meio da aula eu digo, putz, Mad Men é tão bom, aquela cena do Peter gritando HELL'S BELLS TRUDY e jogando o frango assado pela janela, mó legal. A pessoa ao lado concorda, mas diz que prefere a secretária passando com o cortador de grama por cima do pé do inglês na segunda temporada - ela gosta de um humor mais negro, nada pessoal.

(isso vale para tudo que eu gosto muito, mas ultimamente mais para Mad Men)

Porque eu gosto mesmo de Mad Men. Não estou com paciência e sei lá, estamina para fazer uma review da série, ou elogiar devidamente os atores, as roupas e os escritores (que descobri que são na maioria mulheres. Well done.). Só deixo um pequeno incentivo para quem por acaso se interessar:


E se por acaso isso não for o suficiente:


Christina Hendricks says "hello."

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

i can't relate to 99% of humanity


Eu ando tão, tão cansada. E meu cansaço não tem nada de lânguido e belo como o cansaço de, sei lá, Lolita voltando do acampamento de verão. Não sou dourada ou sardentinha e minhas pernas são grossas demais para ficarem bem pulando corda. As minhas omoplatas não parecem feitas de caramelo. O meu cansaço é loser e me faz deitar do lado de fora de agências bancárias, olhar pro céu e ficar fazendo planos sobre desistir do colégio e roubar um banco. Ou comer um combo no McDonald's depois de uma semana de dieta bem-sucedida.

O problema é que eu tenho que me esforçar muito para conseguir as coisas. Eu queria ser uma daquelas garotas que não precisam se esforçar at all.

(Eu vejo filmes de high school e já me sinto tão distanciada de tudo aquilo, sinto até uma nostalgiazinha, mas aí eu lembro que nem terminei o primeiro ano e que odeio o colégio.)

Eu só queria uns tapinhas na cabeça, um abraço e dormir por três dias. Ou que alguém fizesse um poema sobre as minhas omoplatas.

domingo, 18 de outubro de 2009

little blonde girls


Criei um tumblr. Todo mundo sabe que não resisto a flores e fotos bonitas e oportunidades de expressar toda a minha viadagem. O título é um quote do Arkham Asylum, a melhor história do Batman. Eu gosto, sabe, mesmo sendo dito por um chapeleiro pedófilo com a cara do Sid James.


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

I DON'T KEH-UH VURRRRRRRRRRRRREH MUCH



Para meu grande choque, descobri esses dias que o Capote não nasceu velho e gordinho. A foto no seu primeiro livro mostra um garoto de uns 13 anos, biquinho Mae West-style e grandes olhos com cílios ululantes. Quer dizer, ele pode até ser bonito, se você gosta desse tipo de coisa. Quem diria, heim, Tru.


Bringin' the sexy back


E também descobri que não sabia o quanto sentia falta da TV à cabo até que, mudando de canal, parei numa maratona de Drake and Josh. Deus te abençoe, Sky. Deus te abençoe, série pré-adolescente absolutamente imprópria da Nickelodeon. A vida é bela.

Sou péssima em imitar sotaques, mas isso não me impede de cantar todas as músicas com sotaques que conheço. Sulista para I Cain't Say No, de Carousel, jamaicano em Kiss The Girl, britânico em qualquer música, e o meu preferido, o sotaque alemão de I Don't Care Much, a música do travesti de Cabaret. É um dos meus objetivos, aperfeiçoar cada um de meus sotaques.

E, para finalizar este post muito informativo, uma foto completamente gratuita do Matthew Goode parecendo intrigado.

Uma foto completamente gratuita do Matthew Goode parecendo intrigado.





terça-feira, 22 de setembro de 2009

to infinity and beyond


Então, UP. A princípio a sinopse não fez muito sentido, but who cares. É um filme com Pixar, balões, velhinhos rabugentos e escoteiros gordinhos. Não tinha como dar muito errado, e nem deu.

Deu tão absolutamente certo, aliás, que foi o único filme da história dos filmes que me fez chorar nos primeiros 10 minutos. E muito. A primeira cena, com o documentário em sépia e explorador de bigodinho é engraçada de um jeito muito charmosinho, assim como o Carl gordinho conhecendo uma Ellie banguela e descabelada. É tudo muito fofo, tudo muito nho nho nho, até chegar na próxima sequência. A Pixar é ótima em contar histórias, e acho que só ela conseguiria contar umas das histórias mais bonitas ever em 5 minutos, e sem diálogo nenhum. Você realmente entende o relacionamento dos dois, sente o amor e a tranquilidade do casamento, tudo em cinco minutos. É mais conexão com os personagens do que na maioria dos filmes.

E lendo algumas reviews achei várias pessoas reclamando (como sempre) e encontrando problemas que não existem (como sempre), mas uma coisa me irritou mais. Li em alguns lugares que achavam um desperdício que a personagem da Ellie, que oh, tão destemida quando criança, tão tomboy e espontânea, se casasse e se contentasse com essa vida medíocre de casada. Calma. Antes de tudo, achei que uma das mensagens do filme era que é ok não realizar todos os seus sonhos. E que, depois da cena que mostra o casamento dos dois, ficasse mais claro do que qualquer coisa a absoluta felicidade dos dois, Ellie inclusa.

É sempre bom realizar seus sonhos de criança, sabe. Mas também é ok isso não acontecer. As vezes as nossas perspectivas mudam- como mudaram com a Ellie. Ela sempre quis uma aventura, e não podendo ter a maior de todas, contentou-se com uma casa bonitinha e um trabalho que gostasse. Ela gostava de como as coisas eram, e isso não faz dela menos forte, legal e espontânea. É lógico que ela sonhava com a viagem para a América do Sul, mas como um sonho de criança, uma coisa maravilhosa e altamente improvável.

E às vezes isso basta. Às vezes as pessoas apenas são felizes, e isso não devia ser um problema.




segunda-feira, 14 de setembro de 2009

5 fatos aleatórios sobre moi


1- Na sétima série eu comprei um caderno simples e fiz, com essas mãos que a terra há de lamber, uma capa bem bonitinha e cuti-cuti para cada matéria. O tema de cada uma era um dos Perpétuos de Sandman. (as pessoas sempre riam quando abriam em Desejo.)

2- Eu tenho cinco irmãos.

3- Tenho mais músicas da Disney no meu computador do que seria legal admitir. E meio que sei as letras de todas elas. Em português e inglês. Resultado de anos e anos de coleções de VHS's e falta de habilidade social.

4- Na quinta série me mudei para um colégio que mandava uma notificação na agenda toda vez que alguém não fizesse o dever de casa. E ela tinha que ser assinada pelos pais. Forjei todas brilhantemente durante meses, e teria saído impune se não fossem esses garotos enxeridos e esse maldito cachorro. (ou a minha professora de matemática.)
5- Eu fiz dois anos de mandarim, e não lembro de mais nada além de olá, como vai você e quero comprar uma caneta, que tipo de caneta você tem?

E alguns palavrões, é lógico.



quarta-feira, 9 de setembro de 2009

emotional and really weird shit. beware.


Estava relendo Shoebox Project esses dias (uma estrelinha brilhante para quem souber o que é. Ou seja, só para você, Shibbo.) quando eu percebi. E eu tive que rir, porque sempre foi meio óbvio. Pode ser meio idiota tirar uma conclusão tão importante de uma fanfic, e que nem é ~`*canon~~* mas. A questão é- 

Eu sempre tive amigos. Muitos, até. Meus pais sempre pensaram que eu sou popular, que faço amigos rápido, e blá blá wiskas sachê. Eu sempre estive em grupos. É lógico que nunca fui a líder ou algo do tipo (porque a maioria dos grupos, pelo menos nessa idade, tem um líder. É normal.), sou totalmente fail em liderar. Mas eu sempre estava lá, bonitinha, pequenininha, fofinha. E assim em cada colégio, cada grupo. Posso traçar meu histórico escolar pelos grupos que integrei. Eu nunca fiquei realmente sozinha, isolada por muito tempo. 

Mas eu sempre...estou lá. Não sendo ignorada propriamente, ou odiada. Eu só estou lá. Não sou usada, abusada ou maltratada. É só uma... awkwardness. Uma coisa que às vezes some. Às vezes não.

E é aí que entra a epifania do início. Porque lendo aquilo eu percebi, finalmente. 

Eu não quero ser o Peter. 


sexta-feira, 28 de agosto de 2009


Alguém, por favor, fale pro Anton Yelchin parar,

terça-feira, 25 de agosto de 2009

don't touch my moleskine


Não vou pedir desculpas por não estar postando no blog, até porque tenho uma explicação perfeitamente plausível. 

Ganhei um moleskine. 

Ele é rosa-bebê, tem flores gays na primeira página e é todo em branco. Ele me completa. Agora passo meus dias pensando em quotes fofos e profundos e recortando Vogues e desenhando monstros. Já irritei a minha mãe até ela comprar um daqueles estojos de milhares de lápis aquareláveis; tudo para o meu moleskine.

Ele me entende de um jeito que este blog nunca me entendeu. Nós temos uma conexão especial, eu e meu moleskine. 





quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Everybody was KUNG-FU FIGHTING


Acho que perdi aquele sentimento de revolta com adaptações para o cinema. Vejo todo mundo chorando e tremendo com o novo filme do Sherlock Holmes, e blé, só consigo pensar que frankly, my dear, I don't give a damn. Li muito Conan Doyle a minha vida inteira, também, sempre gostei muito e tudo mais, mas não consigo me importar. 

OMG, transformaram a Irene numa prostituta (?)! *bocejo* 
OMG, parece um filme de ação! -Ótimo.
 OMG, Robert Downey Jr. NÃO é inglês, e OMG, ele está SEM camisa e OMG, ele está lutando KUNG FU. -Eu poderia ver a qualquer momento um filme inteiro só com o RDJ lutando kung fu sem camisa, bitches.

Ou seja, estarei na estreia, admirando a beleza do elenco e todas as explosões e frases witty do RDJ. E saboreando cada reclamação dos fãs chatinhos. 

(Dorian Gray é outro caso. Eles estão fazendo um esforço tão grande pra tornar esse filme hétero. Senti só de ver o trailer. Não perderia isso por nada. [ainda mais com Bin Bons e Colin Firth.])

terça-feira, 18 de agosto de 2009

the wit and wisdom of Enrico P. (aka meu irmão)


A: Tô baixando Mad Men.

E: É sobre o quê? 

A: Sobre um monte de gente bonita, que usa roupas bonitas e fuma e bebe durante todos os episódios.

E: Não, isso é Gossip Girl.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

hiato.


Tava pensando em como queria ter uns textos antigos salvos no computador. Tinha alguns no meu outro, todos escritos quando tinha 12/13 anos, mas acho que fiquei com vergonha e acabei deletando eles. Tenho a impressão de que alguns deles eram bem bons, até. Um deles era uma história sobre um trapezista num circo meio mágico. Outro era sobre um rapaz bobo que entrava num cassino com uma carteira falsa e encontrava um jogador de pôquer, e pedia para ele ensinar os ~~**segredos das cartas~~***. E o jogador era, se não, o próprio Arlequim. (esse tinha uns quotes especialmente bons, acho)

Os únicos que tenho aqui são sobre um quadro mágico e outro sobre livros assassinos, que não faz sentido at all. Alguns trechos soltos. E um mela-cueca, que ganhou o concurso literário da minha escola na sexta série, HAHA. Mas era de uma época em que pensava que gostava de coisas muito mela-cuecas e Clarice Lispector e música brasileira, então tenho um pouquinho de vergonha. Mas eu tinha 12 anos, então tá ótimo.

Hoje em dia não consigo mais escrever nada, zip, zero, nilch, rien. Nothing. Não tenho ideias. Tudo me parece brega, ~`*srs business~** demais, ou simplesmente errado. Sou uma daquelas escritoras que não escrevem, e acho que isso é uma das coisas que mais me entristece.





"Algumas pessoas têm a eterna sensação de que estão perdendo algo. Há sempre uma voz no fundo de suas cabeças dizendo Olhe à sua volta e Preste atenção e Eu não acredito que você não viu isso. Elas sabem, sentem (apesar de tentarem se convencer do contrário) que há, em qualquer canto escondido do mundo, algo verdadeiramente interessante. Está lá, sempre esteve. Algumas pessoas passam sua vida inteira com esse sentimento, e é triste o jeito como elas anseiam por algo que não sabem muito bem o que é.

 Mas elas esperam. Elas sempre esperam." 

         

terça-feira, 4 de agosto de 2009

if the childreeeen don't grow uuuuuuuup


Estou cogitando seriamente a possibilidade de criar uma conta no Neopets. Porque todo mundo sabe que quanto mais coisas me tirando a atenção do que tenho que fazer, melhor.

(e porque era muito divertido. Eu acompanhava todas as notícias e cheguei a participar de um guerra lá. Como uma pirata. Eu ganhei uma daquelas condecorações que os soldados ganham, mas era bem mais legal, porque era pirata.)

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Leggings deveriam ser exterminadas da face da terra


Comecei a malhar com minha mãe semana passada, contrariando todos os meus valores. Sim, eu comecei a malhar, e tenho um gym crush. Não, ele não é um garoto bonitinho ou um cara com mais músculos do que o meu peso total. Ele deve ter hm, o dobro da minha idade, e tem cara de homem simpático, bonito e gentil que na verdade é um psicopata, mas é bem simpático, bonito e gentil do mesmo jeito. Ou do cara awkward de meia-idade que acaba sendo o meu personagem preferido do filme. Uma coisa meio Aziraphale/Dan Dreiberg. (lol) 

É verdade.

E decidi que nunca quero ouvir ele falar na minha vida. Já basta o fato de eu ver ele numa academia, eu ficaria muito triste se ele não fosse do jeito que eu gosto de imaginar que ele seja. Minha vida é mais feliz com algumas ilusões, e o fato de estar malhando junto com um serial killer que faz tricô nas horas vagas é muito importante para mim. 

segunda-feira, 27 de julho de 2009

And how it whispered



Oh, adhere to me 
For we are bound by symmetry 
And whatever differences our lives have been 
We together make a limb.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

tick tick tick


Essas férias foram as primeiras férias produtivas de toda minha vida. Primeiro por que como já disse aqui, comemorei minhas 15 primaveras mês passado, e não quis pedir uma viagem ou uma festa. Nada contra nenhum dos dois, só não tinha pra onde viajar, e adoro festas de 15 anos. Mas só de outros. Dispenso pessoas vomitando em meus sapatos, e go go boys rebolando na minha cara. Nada pessoal. 

Então, como sou muito legal, pedi uma máquina de costura. Isso. E aproveitei o ócio e entrei num curso intensivo de Corte&Costura, durante todas as férias. Agora passo todas minha tardes com um bando de velhinhas muito adoráveis (e uma garota de cabelo laranja e vários piercings) espetando meus dedos com agulhas e cortando moldes e brigando com a máquina de costura. É bom. Eu me divirto, passa meu tempo. Recomendo. 

E o nome da minha professora é Santa Terezinha, e isso também é legal. (sim, eu me divirto com pouco)

Acho que já estou melhorando, you know, já estou na minha segunda saia, e minhas costuras já conseguem se passar por retas se você tiver um pouco de boa vontade. Já passei da fase de, sabe, hipoteticamente, costurar a barra da saia por engano ou prender o zíper ao contrário. Hipoteticamente. 

Acho que finalmente achei alguma coisa de que goste, e que realmente tenha vontade de fazer. E isso é alguma coisa. 


Momento denúncia:

Fashionistas de marcas baratas (cof cof) não se deixem enganar pela coleção do Reinaldo Lourenço para a C&A. Sei que, oh, parece tão linda pelas fotos, e é Reinaldo Lourenço, não tem como ser tão ruim. Tem. Os modelos até que são interessantes, mas os tecidos são horríveis, e o acabamento idem. Ficou tudo com cara de C&A meishmo, não adiantou anda. 
C&A, you ain't no H&M, e continuarei sonhando com dia em que uma loja daqui fizer uma coleção com a Comme de Garçons.

(Em compensação achei um casaco lindo nas araras das roupas devolvidas, PP, 60 reais. É marrom, todo de bolinhas, e não estou acreditando até agora. Também comprei um vestido bem mulherzinha do jeito que gosto, uma pólo listrada e uma blusa com uma gola alta e renda, preta. Uma coisa meio Virgens Suicidas encontra Emily the Strange.)

terça-feira, 21 de julho de 2009



História da minha vida.

sábado, 18 de julho de 2009

where the wild things are





Esse filme tem tudo para ser o meu favorito de todos os tempos. Apenas ignorem a apresentadora estúpida no início.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

we knew the girls were really women in disguise


Eu nunca tive uma revolta com o fato de ser mulher. Nunca quis ser um dos garotos, garotos fedem. Garotos fedem e arrotam os nossos nomes no ritmo do hino nacional.

Desde que me lembro eu gosto de ser mulherzinha. Gosto de rosa, de vestidos bonitos, laços, sapatos, maquiagem, esmalte, cabelos, fru frus, pérolas. Algumas mulheres dizem que isso é imposto nas nossas vidas, e que blá blá blá blá repressão blá blá blá sexismo, mas dane-se, eu gosto. Eu poderia usar calças jeans e camisetas todos os dias da minha vida, se quisesse. Mas não quero. Entendo todo o ponto de vista do conforto, mas não consigo me imaginar como uma dessas pessoas que dizem que o seu estilo é "jeans, tênis e camiseta". Tenho calafrios só de pensar, ó.

Eu gosto de me sentir bonita, e sinceramente não vejo o problema que tanta gente vê nisso. É saudável, eu juro que é. 

O problema são algumas coisas que vem associadas às mulheres (tãdã). Não gosto de histeria. Não gosto de sentimentalismo demais, de choro demais, de sensibilidade demais. As pessoas tem que ser um pouco insensíveis, senão ficam chatas. Não gosto muito da obsessão por romantismo. Ou do nojinho excessivo. Não gosto de como algumas ignoram coisas divertidas apenas por serem divertidas. Não gosto de feministas em geral. Acho muito bem que a gente podia trocar todos nossos hormônios por sapatos Louboutin e luvas de seda e filmes de zumbi. Tiaras, good, quebrar um vaso na parede enquanto grita que NUNCA MAIS QUERO TE VER, DESGRAÇADO, bad.

Porque é isso que eu admiro nas mulheres- como a gente pode, com muita graça e naturalidade, ler revistas de fofocas dando sua opinião sobre cada pessoa nela e depois ir jogar Halo 3. São anos de prática, já digo.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

we accept, we accept you, one of us, one of us


Existem alguns tipos de pessoas que simplesmente não suporto, mas tenho minhas exceções. Por exemplo: Little Silver Bones é a única pessoa que consegue pull off o estilo sensível e insightful e esquisito e andrógino sem me irritar. É lógico que algumas fotos dele tem todo aquele ar de adolescente gótico, mas algumas são muito bonitas. Acho que ele é andrógino na medida certa, sabe, sem parecer um travesti. E até o journal dele, que tem espaços demais e vírgulas demais- eu consigo ler e achar interessante.

(ou talvez aqueles ombros magros apenas me comovam, quem sabe)

Assim como a Amanda Palmer é a única cantora bizarra que realmente gosto, apesar de ainda não ter me recuperado da notícia de que ela está namorando o Neil Gaiman. É como se o seu pai começasse a namorar uma mulher legal, mas estranha. Ela é legal, mas mais do que tudo, bem, ela é estranha. 

A Kristin Chenoweth é a única pessoa que pode gravar um CD especial de natal e ainda assim me fazer gostar dela, O Chris, de Skins, é o único adolescente idiota viciado em pílulas que gostaria de conhecer e Sumomo Yumeka é a única autora de mangás românticozinhos que parece ser talentosa.

E o meu avô é a única pessoa de extrema-esquerda e fã do Lula que ainda assim consegue ser uma das melhores pessoas que já existiram. 



sexta-feira, 26 de junho de 2009

domingo, 14 de junho de 2009

Happy birthday, Mr. President.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

terça-feira, 9 de junho de 2009

~~*~my sweet fifteen~**~~


Meu aniversário é daqui alguns dias, e já estou sofrendo muito, muito. Não que eu tenha um problema com aniversários, actually, I'm very fond of them. É mais um problema pessoal com minha futura idade. 

Sim, 15 anos. Idade dos filmes, das festas milionárias, das garotas que gostam de Twilight. Ah, a idade da inocência juvenil e das nights e yadda yadda yadda yadda. Como são meigas e encantadores as meninas de 15 anos, oh, oh, que brilhantes pérolas da sociedade. Olha como saltitam enquanto ouvem Babado Novo, olha. 

(não que 14 seja muito melhor, mas é que 15 invoca todo o espírito da adolescência. Eu até que simpatizo, sabe, porque adolescência e isso aí e somos todos babacas, mas continuo lamentando. E sem contar que vou sentir falta do fator surpresa de ter 14 anos. Qualquer um pode ter 15 anos, é banal.)

E agora me voy em uma reviravolta de panos chicanos, porque estou no meio do processo de tradução de um texto sobre a Frida Kahlo pra minha aula de artes,  arriba, arriba, e aquelas sobrancelhas  não mais podem esperar. 



quinta-feira, 4 de junho de 2009

and then the lights came on in the middle of the night


Querido diário, eu já tenho um piercing no nariz e um óculos de nerd. O que mais eu preciso para ser legal?





ps: É uma argola. Preta. Não uma daquelas bolinhas de mulherzinha.
ps.2: Skins me deprime.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

cute things i saw today.

1. Um garoto e uma garota conversando através da grade do colégio do lado da minha casa. Ele estava sentado enquanto os outros garotos jogavam futebol e ela estava sentada na calçada, do outro lado da grade. Ele estava mostrando algum livro para ela. 

2. Um garotinho gritando "MAYDAY, MAYDAY" e correndo na saída do meu colégio.

3. This and this and this. 
4. Uma amiga dizendo que Deus deve sentir um pouquinho de vergonha do que algumas pessoas fazem em nome dele. 

5. Uma entrevista do Jim Parsons e outra do Anton Yelchin. LOVELY.

6. O episódio piloto de Glee.


sábado, 30 de maio de 2009

I'D HIT IT.




Dear Internet,

I love you.
Yours truly, Ananda.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Yes, Virginia, there is a Santa Claus.


Eu gosto de fingir que não, mas eu sou adolescente. E eu, como qualquer adolescente,  me sinto triste, eu me sinto inútil, awkward, chata, feia, gorda, ou que ninguém gosta de mim (esse último, principalmente.). A questão é: em algum momento da minha vida, eu escolhi não demonstrar isso. Eu simplesmente não consigo chorar aos prantos em uma sala lotada ou discutir relacionamentos com alguém. Eu não sei me abrir, desabafar, ou qualquer outro termo brega usado por psicólogos. 

Eu sei que vou ter uma úlcera e morrer de algo muito feio e doloroso por causa disso, mas hey, é como eu sou. Sempre tive vergonha de ser aquela garota que diz "FALO TUDO MEERRRRRMO" ou a garota muito sensível, que *~~*transborda emoções~*~~. 

(Mas não é porque eu não demonstre que eu tenho um coração de pedra, ou que eu não sinta.)

Saindo da parte SRS BUSINESS: Feliz dia da toalha, AEAEAEAE. E dia do Orgulho Nerd. E aniversário de 35 anos da estréia de Star Wars. (dia movimentado, não)

terça-feira, 19 de maio de 2009

WRONG. NOT UGLY AT ALL. VERY, VERY BEAUTIFUL.


Gosto de imaginar listas durante a aula. Já bolei listas como As Coisas Mais Tristes de Toda a História e Coisas que Diria Caso Encontrasse o Alan Rickman (em ordem de nível de eloquência)  e Motivos Pelos Quais Virar Mochilas é Uma Prática Perfeitamente Aceitável e Saudável em um Ambiente Escolar (*). Mas é que normalmente só consigo pensar em dois ou três itens para as listas, o que é uma pena, porque tenho certeza de que todas são muito construtivas.


(*) Motivo #1 (e único): Porque é muito engraçado.



sexta-feira, 8 de maio de 2009

It's the end of the world as we know it, and I feel fine.


Reler Belas Maldições (Good Omens, no original) sempre faz minha vida um pouquinho mais feliz.

Além de ser um dos livros mais engraçados que já li, trata várias questões (ai como eu me odeio por falar isso. "Trata várias questões", ui ui) muito melhor que muitos livros "sérios"por aí.

E tudo mundo sabe que é humanamente impossível alguém não gostar de um livro em que o anti-cristo é um garoto de 11 anos que passa os dias brincando por aí com sua gangue pré-adolescente e seu cão do inferno e que acredita em monges cavadores de túneis e que é, simplesmente, o garoto mais legal do mundo.


quarta-feira, 29 de abril de 2009

eu não sei o que isso pode dizer sobre mim ou MAIS TERNOS ROXOS PLZ


Depois de muita reflexão decidi que o meu personagem favorito de Watchmen é o Ozymandias. Me processem.

Não vou entrar em méritos de ética, moral e blá blá blá blá de todos os personagens, nem dizer que ele obviamente é o personagem que mais se importa. Não, deixarei isso para outro post. 

Por enquanto eu apenas quero fazer um pedido. Imagine, meu caro, uma pessoa que tem mais mommy issues (não consigo pensar em um termo adequado em português) do que fios de cabelo, só possui uma roupa, é totalmente sociopata e provavelmente cheira como algo morto. Agora pense numa pessoa simpática, cordial, bonita, que passa seus dias criando gatinhos mutantes, saindo com David Bowie e Mick Jagger e salvando pornografia para sua pasta pessoal. E que cheira à Nostalgia. Quem você gostaria que fosse seu, hm, herói?

Reflitam. 



                                    Adrian Veidt is not amused.




quinta-feira, 23 de abril de 2009

Estou treinando minha melhor risada maléfica enquanto escrevo este post.

Não sou uma pessoa competitiva. Nem um pouco. Sempre fiquei entediada nas aulas de educação física, parada no canto enquanto as outras pessoas ofegavam e lutavam como, sei lá, hunos no meio de uma guerra.

(Futebol é o pior de todos. A meu único consolo é a possibilidade de chutar canelas alheias, o que sempre é bem vindo.)

Ou seja, nunca gostei muito de competições, pois a maioria requer esforço, e esforço dá preguiça. É só me falarem em esforço e força de vontade que começo a dormir em pé. Quase um tipo de narcolepsia seletiva, raríssimo. 

O que quero dizer é: não costumo me esforçar para ganhar alguma coisa, porque não vejo graça e não tenho vontade, na maioria das vezes. Mas ganhar algo sem se esforçar? - Ah, that's what I'm talking about.

Porque nada pode ser melhor do que a sensação de ter uma colocação melhor do que o nerd-mor-barra-arquiinimigo em um simulado que você fez só tendo dormido duas horas na noite passada e sem ter estudado nada. (arquiinimigo, aliás, que foi eleito ao posto depois de dizer que não gostou de O guia do Mochileiro das Galáxias porque não fazia sentido.)

A vitória tem gosto de torta de limão, muito obrigada. 

segunda-feira, 20 de abril de 2009

all that jazz

Quer dizer, não é como se eu nunca tivesse pensado em criar um blog antes. Já pensei muitas vezes, mas é que normalmente eu logo vejo como isso seria desgastante e boring e decido ir assistir Gossip Girl comendo danoninho. 

Mas ando lendo muitos blogs esses dias - de blogs escritos por gentlemen de cartolas a blogs escritos por garotas de 12 anos que se vestem como mendigos - e fiquei com invejinha. Fiquei mesmo, daí fiz cara feia, bati o pé e criei um. 

Entendam que pretendo usar esse blog para falar sobre as coisas mais superficiais e fúteis em que conseguir pensar. Porque eu sou assim, boba, cara de mamão e com a profundidade de um episódio de Os Mutantes. E quando não estiver falando sobre roupas ou seriados ou qualquer coisa que faça uma pessoa mais intelectual rolar seus olhos nas órbitas eu estarei falando mal de alguma coisa. Mas com bondade, of course, do mesmo jeito de um bando de velhinhas que se juntam todos os dias para tomar chá e falar mal das amigas não-presentes. Porque é assim que eu sou - amável, meiga, gentil e com um leve gosto de jasmin.


terça-feira, 14 de abril de 2009

hey

it's barbaric,but hey, it's home.